Quinta-feira, 15 de setembro de 2022, veja os destaques do Resumo AGEMT:
- Alunos da PUC-SP realizam ato de apoio aos professores, contra o corte de salário;
- STF forma maioria para manter suspenso piso salarial da enfermagem;
- Suécia: Primeira-Ministra anuncia renúncia após vitória da coligação de direita/extrema-direita nas eleições gerais;
- Parlamento Europeu diz que Hungria não é mais democracia;
- Média móvel de mortes em decorrência da covid fica em 69 pelo segundo dia seguido;
- Copa do Brasil: Corinthians e Fluminense se enfrentam para decidir o segundo finalista da Copa do Brasil 2022;
- Flamengo é o primeiro garantido.
Salários ainda reduzidos
Nesta quinta-feira (15), foi realizado um ato na PUC-SP pelos alunos da universidade em apoio à reivindicação do corpo docente, pedindo a suspensão do corte de 10% no salário dos professores. A concentração contou com a participação de diversos centros acadêmicos do campus Monte Alegre, além do centro acadêmico de medicina, do campus de Sorocaba.
Além disso, acompanhados de alguns professores, alunos da universidade marcharam até o prédio da Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP. Juntos, protestaram contra o corte salarial e pediram a valorização dos funcionários do campus como um todo, além de melhorias em sua infraestrutura e maior representatividade dos corpos docente e discente no Conselho de Administração da Pontifícia.
Suspenso
O Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (15) a suspensão da lei que criou o piso salarial para os profissionais de enfermagem. O caso será julgado até sexta-feira (16).
A favor da suspensão votaram o ministro Roberto Barroso, que é o relator do caso, e os ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
Já contra, votaram os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Edson Fachin. A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e Luiz Fux ainda votarão.
O piso foi suspenso no dia 4 de setembro por Barroso, que deu 60 dias para o governo federal, Estados, Distrito Federal e entidades do setor informarem a respeito do impacto financeiro do piso, se seu funcionamento afeta a qualidade dos serviços prestados e envolve risco de demissões.
Economia - Tem gente com fome; os números sobre a insegurança alimentar no Brasil. Orçamento de 2023 prevê corte de 90% dos recursos do programa “Casa Verde e Amarela”, substituto do “Minha Casa Minha Vida”.
Fome no Brasil
Dados da Rede Brasileira de Pesquisa Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) divulgados na quarta-feira (14) mostraram que três em cada dez famílias brasileiras sofrem de insegurança alimentar moderada ou grave, isto é, quando a família tem dificuldades para comprar alimentos e reduzem a quantidade de algum item.
Se considerado também pessoas em insegurança leve, o número chega a 125,2 milhões de pessoas com preocupação sobre a alimentação no Brasil, equivalente a seis a cada dez famílias. As regiões norte e nordeste são as mais afetadas com a insegurança alimentar grave. O estado da federação mais atingido é Alagoas, onde 36,7% das famílias pesquisadas convivem com essa situação.
Mesmo proporcionalmente atingindo mais as regiões norte e nordeste, em números absolutos, o sudeste é a região com maior concentração de pessoas que passam fome. Em São Paulo, maior economia do país, 6,8 milhões de pessoas vivem com insegurança alimentar grave. No Rio de Janeiro são 2,7 milhões de pessoas na mesma situação.
Considerando os três níveis de insegurança alimentar (grave, moderada e leve), São Paulo lidera com 26 milhões de pessoas nessas situações, em seguida vem Minas Gerais, com 11,2 milhões.
Casa não é prioridade ?
O programa social "Casa Verde e Amarela", sofrerá um corte de mais de 90% de seus recursos no ano de 2023. O programa, substituto do "Minha Casa, Minha Vida", é de política habitacional que visa a construção de casas para a população mais pobre.
Segundo a proposta orçamentária enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional, os recursos do programa sairá de R$665,1 milhões para R$34,1 milhões. O Ministério argumenta que a redução se deve à priorização de outras obras.
Guinada à direita
A primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, renunciou nesta quinta-feira (15) após reconhecer a derrota da esquerda e centro-esquerda e a vitória do bloco de direita e de extrema-direita nas eleições legislativas do país.
Os resultados finais ainda não foram divulgados, mas Andersson afirma que a apuração inicial já confirma a vitória do bloco de direita.
Os números divulgados no país após as eleições, que foram realizadas no último domingo (11), mostram que uma eventual aliança formada por Moderados, Democratas Suecos, Democratas Cristãos e Liberais obterá 176 assentos no Parlamento de 349 cadeiras. O bloco é liderado pelo conservador Ulf Kristersson. Já o bloco da centro-esquerda, tradicional no governo do país e liderado por Magdalena Andersson, ficará com 173.
"Quando houver um novo governo, vou liderar a social-democracia na oposição", disse a primeira-ministra, em entrevista coletiva, de acordo com a emissora pública SVT. "Nós estamos dispostos a cooperar com quem quiser fazer parte da solução dos problemas que nosso país enfrenta."
Erosão da democracia
O Estado de direito na Hungria foi degradado ao ponto de o país se tornar "um regime híbrido de autocracia eleitoral", é o que declarou uma resolução do Parlamento Europeu, aprovada nesta quinta-feira (15).
A longa resolução de 48 páginas "lamenta profundamente que a falta de ação decisiva da União Europeia (UE) tenha contribuído para a erosão da democracia, do Estado de direito e dos direitos fundamentais na Hungria, como mostram indicadores relevantes.” O país é governado desde 2010 pelo nacionalista ultraconservador Viktor Orbán.
O documento também pede às instituições europeias que "prestem mais atenção ao desmantelamento sistêmico do Estado de Direito" no país e que a Hungria não deve receber fundos para recuperação pós-pandemia se não cumprir as recomendações da UE sobre o Estado de direito e as decisões judiciais. Além disso, o serviço de imprensa do Parlamento Europeu sublinhou que "a Hungria não pode mais ser considerada uma democracia plena".
Pandemia
De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) o Brasil registrou 9.931 novos casos de COVID-19, e 82 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 69. No total, o país acumula 34.568.833 casos confirmados, e 685.203 óbitos por COVID-19.
Copa do Brasil
Corinthians e Fluminense decidem quem será o segundo finalista da Copa do Brasil 2022 nesta quinta-feira (15). A bola vai rolar às 20h, na Arena NeoQuímica. O confronto está empatado após o 2 a 2, no Maracanã, na partida de ida. Uma vitória por qualquer placar no tempo normal garante o time vencedor na final, um novo empate leva a decisão para os pênaltis.
As duas equipes olham com carinho para uma vaga na final da Copa. Apesar de brigar pelo G-4 do Brasileiro, tanto a equipe paulista, quanto a equipe carioca, entendem que pela distância atual do líder Palmeiras, a Copa é um caminho mais viável para terminar a temporada com um título. Viável, porém difícil.
O Corinthians aposta na força de sua torcida e no seu bom retrospecto em casa. Já o Fluminense joga suas fichas no "Dinizismo", mas terá o desfalque importante do volante André.
Quem apita o jogo é Anderson Daronco, auxiliado por Rafael da Silva Alves e Guilherme Dias Camilo. O quarto árbitro será Jean Pierre Gonçalves Lima. No comando do VAR estará Rodrigo D'Alonso Ferreira.
O vencedor deste confronto enfrentará o Flamengo na final. A equipe rubro-negra voltou a vencer o São Paulo na quarta-feira (14), no Maracanã, dessa vez por 1 a 0, e carimbou sua vaga na final. No agregado da decisão, o Flamengo venceu por 4 a 1. Destaque da partida foi o bonito gol do meio-campo Arrascaeta, com um toque sutil por cima do goleiro Jandrei.
Lenda do tênis
O tenista suíço Roger Federer anunciou sua aposentadoria, aos 41 anos, nesta quinta-feira (15). Dono de 20 títulos Grande Slam, o tenista fará sua despedida na Laver Cup, na próxima semana entre os dias 23 e 25 de setembro.
Federer disse que não disputará mais torneios válidos pelo ranking ATP. A última competição do tenista suíço vai contar com os três principais oponentes de sua carreira: o espanhol Rafael Nadal, o sérvio Novak Djokovic e o britânico Andy Murray. A Laver Cup é uma espécie de duelo entre os europeus contra os demais continentes, por esse motivo, o quarteto estará no mesmo time. Além dos quatro, o time dos europeus contará com o grego Stefanos Tsitsipas e o norueguês Casper Ruud.
O time dos atletas de outros continentes contará com o canadense Felix Auger-Aliassime, os americanoz Taylor Fritz, Francês Tiagoe e Jack Sock, o argentino Diego Schwartzman e o australiano Alex de Minaur.
Roger Federer faturou vinte títulos de Grand Slam: oito em Wimbledon, nos anos de 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012, 2017; seis no Australian Open, nos anos de 2004, 2006, 2007, 2010, 2017, 2018; cinco no US Open, nos anos de 2004, 2005, 2006, 2007, 200; e um em Roland Garros, em 2009.