A passagem do furacão Helene pelos Estados Unidos já deixou 133 mortos até esta terça-feira (01), tornando-o um dos fenômenos mais mortais a atingir o país nos últimos anos. Além disso, mais de 600 pessoas estão desaparecidas.
O Helene atravessou seis estados: Flórida, Carolina do Sul, Carolina do Norte, Geórgia, Tennessee e Virgínia. Cidades ficaram em ruínas, estradas foram inundadas e milhões de pessoas estão sem eletricidade.
O furacão atingiu a costa estadunidense em 26 de setembro, perto de Tallahassee, capital da Flórida. Com cerca de 560 quilômetros de largura e ventos que atingiram 225 km/h, o Helene foi classificado como categoria 4, em uma escala que vai até 5.
As grandes dimensões do fenômeno contribuíram para a formação de uma tempestade extensa, trazendo consigo chuvas pesadas, que aceleraram de forma rápida. Mesmo após ter enfraquecido, ainda causou danos graves à infraestrutura de cidades, inundações, fechamento de rodovias e quedas de pontes.
Na segunda-feira (30), a conselheira do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Liz Sherwood-Randall, afirmou que o número de mortos pode chegar a 600.
Odesastre ocorre em meio à corrida eleitoral à presidência dos Estados Unidos. O presidente Joe Biden, que aprovou ajuda federal para vários estados após a passagem do furacão, prometeu que a assistência durará o tempo que for necessário.
Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial, afirmou que o governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar as pessoas afetadas pelo furacão.
O republicano Donald Trump visitou Valdosta, na Geórgia, o local onde houve a maior destruição devido às enchentes O candidato aproveitou a ocasião para atacar Biden e Harris pelo gerenciamento da crise. A Geórgia é um estado-chave nas eleições acirradas que serão realizadas dentro de apenas cinco semanas.