No dia 10 de julho, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo a taxação dos super-ricos, o fim da escala de seis dias de trabalho por um de descanso (6x1) e condenando o anúncio da imposição de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. O ato teve início às 18h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Na Paulista, os participantes fecharam os dois sentidos da avenida na altura do Parque Trianon e uma parte do quarteirão seguinte, onde está localizada a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Políticos como Erika Hilton (PSOL), Eduardo Suplicy (PT), Rui Falcão (PT) e Nabil Bonduki (PT) marcaram presença no local.
A concentração começou por volta das 17h (de Brasília) e terminou às 21h. Às 19h30, o momento de maior concentração de público, havia pouco mais de 15 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common.







Um dos focos da manifestação foi a taxação dos chamados BBBs, sigla usada para defender que bancos, bets e bilionários paguem mais impostos no país. Além disso, participantes coletaram assinaturas para o Plebiscito Popular, uma consulta pública que busca envolver os trabalhadores no debate sobre a escala 6x1 e o aumento dos impostos para os super-ricos.
A decisão de Trump de estabelecer uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os EUA entrou na pauta de última hora. O republicano anunciou a política comercial um dia antes do ato, em 9 de julho, por meio de suas redes sociais.