A lenta morte dos pequenos comércios

Barulho constante, poeira invadindo apartamentos e encerramento de pequenos comércios no entorno.
por
João Paulo Di Bella Soma
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05/05/2024 - 12h

Viver ao redor de uma obra não é algo muito confortável para a vizinhança. Agora, imagine-se vivendo ao lado de uma obra do metrô de São Paulo que funciona 24 horas por dia: sons altos de máquinas e conversas, poeira subindo para os apartamentos, madrugadas sem conseguir dormir por conta dos caminhões barulhentos que entram e saem, luzes de holofotes invadindo o seu quarto durante a noite e estrondos assustadores vindo do fundo do buraco onde os trens irão passar.

Mas, o pior de tudo não é só o que acontece dentro da obra, e sim no entorno dela. Muitos pequenos comércios deixam de existir no bairro. Desde o fim de 2021, cinco lugares foram derrubados para que a nova linha do metrô de São Paulo pudesse ser concluída. Sendo eles: um cabeleireiro, uma casa usada pelo mercado pastorinho, um estacionamento abandonado, uma imobiliária e uma pousada de estudantes.

 

Funcionários da obra conversando
Funcionários da obra conversando. Foto: João Paulo Di Bella Soma

 

Funcionários da obra trabalhando
Funcionários trabalhando na obra. Foto: João Paulo Di Bella Soma

 

Funcionários da obra posicionando a base de ferro
Funcionários da obra posicionando as barras de ferro. Foto: João Paulo Di Bella Soma

 

Obra do metrô vista de cima
Área do metrô vazia de noite. Foto: João Paulo Di Bella Soma

 

Área da obra vista de cima
Área do metrô de manhã. Foto: João Paulo Di Bella Soma

 

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