“Quão transcendente o amor pode ser em relação à matéria, tempo e espaço?” Essa é uma discussão muito relevante na minha cabeça, já que sempre pensei muito no que seria o limite do amor, não exatamente o romântico ou carnal, mas um amor fraterno como o de uma amizade antiga, ou com um animal de estimação, amores que vivem em você para sempre, independente de como o mundo e as pessoas mudaram. Esses pensamentos ficaram ainda mais fortes depois de assistir o filme her (Spike Jonze), nele é retratado a vida pós-divórcio de um escritor num futuro próximo, à medida que a trama evolui, é exposta a relação dele com um Sistema Operacional inteligente que acaba se tornando sua namorada.
Com uma trilha sonora cativante e uma fotografia incrível passando sensações de como o protagonista se sente pequeno no começo e à medida que o relacionamento com a Samantha (Scarlett Johansson) é exposto, ele cresce e se sente mais cheio de si, além dessa questão de proporções fotográficas, existe o uso de cores quentes que sempre contrastam com um ambiente cinza, mostrando um tipo de singularidade e vida ao redor dele. Ouça o podcast!