O Vaticano anunciou ao mundo a eleição de um novo líder da Igreja Católica. O cardeal estadunidense, Robert Francis Prevost de 69 anos, foi o escolhido e adotou o nome de Leão XIV, tornando-se o 267° sucessor de São Pedro.
Em seu primeiro discurso, na sacada da Basílica de São Pedro, o Papa mencionou que enxerga a igreja como aquela que “constrói pontes”.
Natural de Chicago, nos Estados Unidos, Prevost é o primeiro papa norte-americano, além de ser o primeiro a vir de uma nação majoritariamente protestante. Apesar da origem norte-americana, ele construiu grande parte de sua trajetória religiosa na América Latina, especialmente no Peru, onde atuou principalmente como missionário ao longo de sua carreira na Igreja. Ele foi nomeado cardeal apenas em 2023, mantendo-se discreto, concedendo poucas entrevistas e fazendo raras aparições públicas nesse intervalo.
Ele tinha um grande vínculo com o falecido Papa Francisco e é visto como um sucessor adepto das ideias do Santo Padre anterior. Em entrevista ao à Agemt, Márcia, enfermeira de 51 anos, declarou que Prevost irá se reinventar a partir dos pensamentos de Francisco.
Um fato que repercutiu foi o conclave, o mais rápido dos últimos 86 anos, empatando com o de João Paulo I e Bento XVI. Para Maria Clara Palmeira, estudante de jornalismo de 19 anos, a rápida decisão dos cardeais se deu pelo preocupação de substituir o Francisco quanto antes.
Discreto e de voz serena, o novo Papa evita a exposição pública, mas é reconhecido como reformista alinhado a Francisco, com sólida formação em teologia e profundo conhecimento em direito canônico.