O esporte mais famoso do mundo é para muitos uma paixão que ultrapassa as barreiras do campo. Além disso, pode ser o ingrediente secreto para fortalecer a relação entre pais e filhas.
Numa sociedade onde algumas pessoas ainda torcem o nariz para a ideia de que meninas também podem ser fanáticas por futebol, esse esporte se torna uma ponte entre gerações, que não passa só de avós para pais e filhos, mas também de avós para pais, mães e filhas.
Um domingo à tarde, com expectativa, um pai e filha pai se ajeitam no sofá para ver seu time do coração jogando. Esse já é um cenário comum em muitas famílias ao redor do mundo todo. Hoje elas não apenas assistem ao jogo, mas sabem toda a escalação antes do time entrar em campo, e reclamam quando o árbitro apita uma falta errada.
É sobre compartilhar risadas, vibrações, lágrimas, e sentimentos de frustrações e alegria.
O futebol, longe de ser apenas um esporte, torna-se um terreno fértil para diálogos que vão além de gols e cartões. É o caso da Lívia, que passou 1 ano afastada do pai, e fez do futebol a principal ferramenta de reconciliação: "Ficamos sem nos falar por quase um ano e meio, mesmo morando na mesma casa, por diferenças em opinião política. Isso nos fez muito mal, mas quando o Palmeiras entrou na era de ouro, com o Abel Ferreira, vi ali uma chance de me reaproximar e tornar nossa relação mais leve."
As histórias dos jogadores, as reviravoltas inesperadas, as rivalidades intensas - tudo isso cria um caldo cultural que pais e filhas podem saborear juntos. Um esporte que é uma linguagem universal, onde quem acompanha tem algo em comum para falar, debater e se conectar.