Na quinta feira, dia 8 de maio, durante o segundo dia de conclave, a fumaça branca saiu pela chaminé da Basílica de São Pedro e anunciou uma decisão. O novo papa é o estadunidense Robert Francis Prevost, que escolheu como nome Leão XIV.
Este conclave contou com 133 cardeais que, após quatro votações, escolheram o novo líder. Robert Prevost é o primeiro papa nascido nos Estados Unidos da história e a sua nacionalidade foi motivo de insegurança por parte de alguns. É o caso de Felipe Dias, estudante de Publicidade e Propaganda da PUCSP, que contou: “Confesso que quando vi que o novo papa era americano fiquei nervoso, todo mundo sabe que a religião lá é bem conservadora”.
Contudo, o primeiro discurso de Leão XIV indicou uma provável continuação dos ideais apresentados pelo Papa Francisco. E, além disso, a fala inicial contou também com uma parte em Espanhol, homenageando fieis peruanos, país em que o novo líder foi bispo por nove anos. A escolha pelo uso de outra língua foi bem vista por muitos. A professora Adriana Reis, por exemplo, considerou a atitude como “maravilhosa” e disse ser possivelmente um indicativo da criação de um futuro vínculo entre o Papa e a América Latina.
Adriana conta estar bem satisfeita com a escolha. “Eu estou confiante. Ele se tornou cardeal porque foi conduzido pelo Papa Francisco e isso já indica que irá acompanhar essa linha progressista” justifica a professora e logo depois acrescenta: “Ele também é devoto de Santo Agostinho, outro sinal de que provavelmente trabalhará sempre focando no coletivo”.