O Equador é um país da América do Sul banhado pelo Oceano Pacífico e que faz fronteira com Colômbia e Peru. Sua capital é Quito, cidade famosa na América Latina pelos seus diferentes pontos turísticos, como o Centro Histórico, o Teleférico, além do país ter ainda a existência de vulcões. Hoje o Equador conta com uma população de mais de 17 milhões de habitantes, segundo dados oficiais divulgados em 2020. O Equador possui um sistema republicano presidencialista, e hoje, passa por crises políticas e de segurança pública, a alta inflação é um dos pontos que abalaram a estrutura da nação. Comandado atualmente pelo presidente Guillermo Lasso, o país que possuí a segunda maior reserva de petróleo da América do Sul, atrás apenas da Venezuela, sofre com a dolarização – ou seja, encaixar uma moeda forte em um país que não está nem perto de ser rico.
O país é famoso por hospedar uma vasta quantidade de orquídeas, tendo cerca de 4.000 espécies da flor. Algumas das variedades de flores vivem por meio ano, outras por algumas horas e outras flores podem viver até 100 anos. O Equador é um país recheado de beleza natural, possuindo uma quantidade de belas praias, como o conjunto das Ilhas Galápagos.
Histórico em Copas do Mundo
Esta será a quarta participação do país em uma edição da Copa do Mundo. Antes os equatorianos estiveram presentes nos mundiais de 2002, 2006 e 2014. O melhor desempenho da seleção foi uma classificação para as oitavas de final em 2006, na Alemanha, edição na qual saiu derrotada para a Inglaterra por 1 a 0, com um gol de falta do astro David Beckham. Em 2006, na fase de grupos, a seleção enfrentou à Alemanha, Polônia e Costa Rica, terminando em segundo no grupo.
Sufoco até o Catar
A seleção comandada pelo técnico Gustavo Alfaro teve boa campanha nas eliminatórias, conquistando a quarta colocação e garantindo assim uma vaga direta para o Catar. O jogo da classificação foi no dia 24 de março, mesmo com a derrota por 3 a 1 para o Paraguai, os equatorianos carimbaram o passaporte, já que a seleção do Peru também perdeu para o Uruguai, impossibilitando a seleção peruana de alcançar os pontos do Equador na tabela das eliminatórias.
Contudo, não foi fácil para assegurar a vaga para a Copa de 2022. Apesar do bom rendimento dentro das quatro linhas, o Equador esteve perto de perder a vaga após a seleção chilena acusar os equatorianos de escalar um jogador irregular em partidas das Eliminatórias sul-americanas. O jogador em questão é o lateral-direito Byron Castillo, e os chilenos argumentam que Castillo nasceu na Colômbia, em 1995, e não no Equador, em 1998, como os documentos que o lateral apresenta.
Em junho, a FIFA já havia decidido não considerar as alegações chilenas e entender como válidas duas decisões da justiça do Equador, em 2021, sobre a certidão do jogador. No entanto, em 12 de setembro, o jornal inglês Daily Mail divulgou um áudio atribuído a Castillo, onde o jogador assume que nasceu mesmo na Colômbia em 1995, o que reacendeu as esperanças chilenas. Mas, quatro dias depois, em 16 de setembro, o Comitê de Apelações da FIFA confirmou a presença do Equador na Copa.
Ainda cabe recurso por parte da seleção do Chile no Tribunal Arbitral do Esporte, porém, é improvável que qualquer decisão seja tomada antes do início da competição, em 20 de novembro, onde o Catar enfrenta justamente o Equador.
Prancheta do Alfaro
Quando se fala em formação tática é difícil decifrar o padrão da seleção equatoriana, o time comandando por Gustavo Alfaro utilizou diferentes esquemas nas eliminatórias sul-americanas. O meio campista Enner Valencia é o grande destaque da equipe, além de vice artilheiro da seleção nas Eliminatórias, marcando 4 gols. Outro destaque é o principal garçom da seleção, o meia Moises Caicedo, que liderou o número de assistência entre os equatorianos nas Eliminatórias, com 4 passes para gol. Menos badalado mas com faro de gol, o atacante Michel Estrada foi o artilheiro do Equador nas Eliminatórias, colocando 6 bolas para dentro da rede.
O futebol equatoriano se mostra bem forte e superou nas eliminatórias da Copa seleções com grandes nomes como a Colômbia e o Chile. Em Copas, as participações são tímidas, mas e você, acredita que o Equador possa brilhar na Copa?