Estado de São Paulo recebe autorização para o retorno das aulas presenciais

O prefeito Bruno Covas (PSDB) autorizou a volta as aulas presenciais no estado de São Paulo com redução no tempo de aulas e algumas especificações a serem atendidas. Os alunos que decidiram acatar retornaram na última terça-feira (3).
por
Beatriz Comoli Marques
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06/11/2020 - 12h

Crédito: instituto alfa e beto 

Em outubro o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, autorizou o retorno das aulas presencias para os alunos do ensino infantil, fundamental e médio. As aulas começaram nessa última terça-feira (3) com algumas restrições a serem seguidas, nas salas de aulas é preciso ter um distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes. A decisão de liberar ou não as aulas nas cidades do estado ficam ao critério das prefeituras.  

"Seguindo a recomendação da área da Saúde, a Prefeitura de São Paulo vai manter apenas as atividades extracurriculares para o ensino infantil e para o ensino fundamental e vai autorizar o retorno às aulas para o Ensino Médio a partir do dia 3 de novembro aqui na cidade. Lembrando que essa autorização para o retorno é para as três redes: a rede municipal, a rede estadual e a rede privada. Ela é voluntária para os pais, de acordo com a decisão já do Conselho Nacional de Educação, e ela deve seguir os protocolos sanitários já estabelecidos", afirmou o prefeito Bruno Covas (PSDB). 

Não é obrigatório os alunos retornarem as aulas presenciais nesse momento, fica ao critério dos responsáveis o retorno. Guilherme Galdino de Souza, aluno do ensino médio, conta que “Inicialmente tive muito medo, por mais que as medidas de segurança necessárias foram adotas (diminuição do número de alunos por sala, uso de máscara e álcool em gel, etc.), ainda continuei a depender do transporte público, onde era praticamente impossível manter o distanciamento social ideal para estar seguro para o não contágio. Atualmente o medo persiste, talvez ainda mais, pois as pessoas passaram a voltar ao seu ritmo normal e com isso os transportes se mostram cada vez mais lotados, significando uma maior exposição ao vírus.” 

Os ensinos infantil e fundamental retornam apenas com as atividades extracurriculares, o ensino regular ainda contínua de modo remoto. Os alunos do ensino médio retornaram no dia 3 desse mês com as suas aulas presenciais, uma prova será aplicada para avaliar o que esses alunos realmente aprenderam no período da pandemia. A partir disso serão definidas estratégias de reforço pedagógico. 

Em um balanço feito Apeosp, o Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Estaduais, menos de 5% dos alunos compareceram nesse primeiro dia de aula. A insegurança ainda é grande entre a população, ainda mais agora que alguns lugares da Europa estão enfrentando a segunda onda do vírus. No Brasil em alguns estados os números de casos estão começando a diminuir, encontra partir em algumas partes o vírus ainda não diminui sua contaminação. 

Os professores autorizados a conceder as aulas são aquelas que já foram infectados pela covid-19, a partir de exames sorológicos será possível identificar quem já entrou em contado com o vírus, o que não significa que a pessoa esteja imune. 

"Queria anunciar também que no dia 19 de novembro, com base na segunda fase do censo sorológico e com a evolução da pandemia na cidade de São Paulo, nós teremos uma nova coletiva para anunciar o que acontece e o que fica autorizado na cidade de São Paulo em relação a área da educação a partir do dia 1º de dezembro", relatou o prefeito Bruno Covas. 

Em 9 meses de pandemia no país, o Brasil registra até o momento mais de 5,5 milhões de casos, 161 mil óbitos e 5 milhões de caos recuperados da covid-19.

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