Especial Eleições: As notícias de destaque nesta segunda-feira (24)

Lula e Haddad no TUCA; Roberto Jefferson indiciado por homicídio; TSE monitora redes sociais de Carlos Bolsonaro e Janones; e mais.
por
Letícia Coimbra
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25/10/2022 - 12h

Segunda-feira, 24 de outubro de 2022, veja os destaques do resumo AGEMT:

  • Lula e Haddad participam de evento no Tuca;

  • TSE decide monitorar contas de Carlos Bolsonaro e Janones nas redes sociais;

  • Roberto Jefferson é indiciado por 4 tentativas de homicídio;

  • Rishi Sunak é o novo primeiro-ministro no Reino Unido;

 

Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press
Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press

“Ato em defesa da democracia e do Brasil”

Nesta segunda-feira (24), o ex-presidente e candidato do PT à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva participou de um evento, intitulado “Ato em defesa da democracia e do Brasil”, com lideranças religiosas, artistas e intelectuais no Teatro da Universidade Católica (Tuca). 

Entre outros, participaram também o candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, a deputada federal eleita Marina Silva (Rede), e o candidato a vice-presidente na chapa, Geraldo Alckmin.

Em discurso no teatro, Lula mencionou fala de Bolsonaro sobre jovens venezuelanas, o ataque de Roberto Jefferson (PTB) a agentes da Polícia Federal e contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou episódios de racismo contra o cantor Seu Jorge em Porto Alegre e contra o humorista Eddy Jr em São Paulo.

Perto do fim do evento, Simone Tebet (MDB), atual apoiadora de Lula, afirmou: “Agora não é hora de omissão, a omissão é um pecado capital contra o povo brasileiro”.

Depois do evento dentro do teatro, Lula e Haddad discursaram também na àrea externa, para a multidão que assistia das ruas e calçadas pelo telão.
 

TSE monitorando contas de Carlos Bolsonaro e Janones nas redes

Nesta segunda-feira (24), o corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral decidiu diariamente, até 29 de outubro, as publicações de Carlos Bolsonaro (Republicanos) e André Janones (Avante) nas redes sociais. 

Segundo Gonçalves, o propósito é avaliar se os dois utilizam o mesmo padrão de disseminação de falsas informações.

“No atual estágio processual, prepondera a percepção de que o comportamento de André Janones e de Carlos Bolsonaro nas redes possuem muitos aspectos similares, seja no que diz respeito à legítima atividade de organização da militância, seja, por outro lado, na difusão de conteúdos falsos ou gravemente descontextualizados”, salienta.

 

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Indiciado por tentativa de homicídio

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta segunda-feira (24), o ex-deputado bolsonarista Roberto Jefferson (PTB) por quatro tentativas de homicídio. Na tarde de domingo, ele havia lançado granadas e atirado em direção a agentes da corporação que foram à sua casa cumprir mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O indiciamento leva em consideração os dois agentes que foram feridos com estilhaços e outros dois que participaram da abordagem. 

Em sua casa, em Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson gravou vídeos afirmando ter atirado contra os agentes. “Chegou a Polícia Federal aqui para me prender agora. As violências do Xandão. A minha raiz está plantada. […] Eu não vou me entregar, é um absurdo. Chega, me cansei”, alegou.

Mais tarde, porém, o ex-congressista negou ter reagido.  

Além de Jefferson, nas imagens aparecem o Padre Kelmon, candidato derrotado do PTB à Presidência. Foi ele quem entregou as armas do ex-deputado para a PF. Segundo o advogado do ex-deputado, Jefferson utilizou granadas de efeito moral.

Ainda no domingo, durante uma transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) negou qualquer vínculo com seu apoiador declarado e afirmou não haver “uma foto” dos dois juntos. No entanto, pouco depois dessa afirmação, começaram a ser compartilhadas na internet diversas imagens dos dois juntos.


 

Foto: Twitter
Foto: Twitter

Novo primeiro-ministro no Reino Unido

Nesta segunda-feira (24), Rishi Sunak, ex-ministro das Finanças, foi o escolhido pelo Partido Conservador para suceder Liz Truss, que renunciou ao cargo de primeira-ministra no dia 20.

Sua adversária, Penny Mordaunt, desistiu da disputa, deixando Sunak assumir automaticamente. De acordo com The Guardian, já havia sido declarado o apoio de 182 deputados a ele, enquanto Mordaunt tinha apenas 27.

Antes de assumir de fato, Sunak precisará se encontrar com o rei Charles III, porém ainda não há previsão oficial para o encontro

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