Não é novidade para ninguém que a indústria cinematográfica fatura bilhões de dólares com filmes de super-heróis, tanto que quatro das dez maiores bilheterias da história são de filmes da Marvel, uma das principais empresas do ramo, fora outros grandes sucessos de companhias rivais, como as sagas do Batman e Superman da DC Comics, que vão às telonas pela Warner Bros.
A maioria destes personagens surgiram através das revistas em quadrinhos durante os anos de 1930 a 1950. Capitão América, Mulher Maravilha e Flash são apenas alguns dos maiores exemplos. Hoje, o mercado está mudando, e os mangás japoneses estão superando os tradicionais gigantes estadunidenses em vendas, inclusive em pleno território norte-americano.
Porém, restam perguntas ao ar: como uma sociedade que está perdendo cada vez mais o hábito da leitura, e neste caso, tendo excelentes conteúdos de super-heróis no cinema, serviços de streaming e em video games, está consumindo mais quadrinhos do que antes, e não o contrário? Por que os mangás orientais estão vendendo mais do que as tradicionais HQs nos Estados Unidos e na Europa?
Para responder tais questionamentos, entrevistamos Bruno de Oliveira Kawazuro, 25 anos, funcionário da Comix Book Shop: