Cultura do cancelamento

Como surgiu o movimento de 'cancelar' as pessoas por seus atos? E até que ponto isso é saudável?
por
Gabriella Maya e Thayná Alves
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20/05/2021 - 12h

A lista de famosos cancelados aumenta a cada semana, o youtuber Felipe Neto, por exemplo, já foi pauta diversas vezes por protagonizar polêmicas e disparar comentários ácidos sobre assuntos políticos. A cantora brasileira Marília Mendonça, durante sua live no Youtube chegou a soltar um comentário em tom de deboche sobre uma mulher trans que seu parceiro de banda havia beijado em uma balada de Goiânia, o que gerou uma repercussão super negativa na web.

Um caso mais recente aconteceu no realityshow Big Brother Brasil, com a rapper Karol Conká e o ator Lucas Koka Penteado. A repercussão dos comentários ácidos de Karol contra o rival de jogo, foi uma das piores já vistas no programa. Conká, além de ser pauta nas redes sociais por meses, perdeu milhares de seguidores, e milhões de reais em patrocínios, deixando evidente como todo esse movimento pode tomar proporções gigantescas. 

De acordo com o dicionário Merriam-Webster, a definição do termo "cancelar" é "destruir a força, efetividade ou validade" da fala de alguém, e quando alguém diz que está cancelando uma celebridade, é, quase sempre, isso que ela está tentando fazer.

É fato que a cultura do cancelamento muitas vezes ajuda a confrontar temas importantes na nossa sociedade, já que bate de frente com pessoas que abordam assuntos sociais como homossexualidade, feminismo, racismo e outros, de forma ignorante. E, apesar de algumas vezes sair do controle, esse movimento já foi benéfico para diversos temas.

 

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