Kingdom of Dreams (ou ‘Reino dos Sonhos’) é uma série documental britânica dividida em quatro capítulos, disponível no Brasil na HBO Max. Ela retrata o mundo da moda durante três décadas, – do início dos anos 1990 aos anos 2010 – a era de ouro com inovações, o auge da criatividade e a força de magnatas na indústria.
Sinopse
"Na década de 80, o mundo da alta costura está em perigo. Bernard Arnault e François Pinault, dois empresários franceses ambiciosos e despiedados, se transformam em rivais e revolucionam a indústria para sempre.”
Grupo LVMH
Considerado hoje o maior conglomerado de moda e luxo no mundo, a LVHM Moët Hennessy Louis Vuitton (ou só LVMH) engloba mais de 70 marcas em diferentes segmentos.
Fundado por Bernard Arnault em 1987, três anos depois do empresário francês adquirir a Boussac, empresa que era dona da Christian Dior e estava beirando a falência. O grupo surgiu com a fusão da Louis Vuitton com o Möet Hennessy Group.
A aquisição mais recente do grupo, foi a da joalheria americana Tiffany & Co, em 2019. A compra foi por 16.2 bilhões de dólares.
Arnault é o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em aproximadamente 185 bilhões de dólares
Confira algumas das marcas que atualmente fazem parte do Grupo LVMH:
Grupo Kering
A história do grupo começa em 1962, quando François Pinault abre uma empresa de comércio de madeira, e começa a adquirir empresas menores do ramo. Depois de crescer e mudar de nome algumas vezes, e empresa finalmente entra no mercado de luxo em 1999, comprando uma participação de 42% da Casa Gucci.
Depois disso, o grupo passou a investir mais na área, adquirindo participações em empresas como Saint Laurent, Bottega Veneta e Balenciaga, além de joalherias e outras marcas. Só em 2013 o conglomerado passou a se chamar Kering, quando mudou sua identidade visual.
Confira algumas das marcas que atualmente fazem parte do Grupo Kering:
Além de examinar e expor o cenário da moda na época, o documentário também mostra a trajetória de 4 importantes designers na alta costura. São eles:
1. John Galliano
Até então, diretor criativo da Givenchy desde de 1995, a mudança do polêmico John Galliano para Dior era parte de um projeto da LVMH para atrair uma clientela mais jovem para as produções de alta-costura e de pronto-a-vestir.
Em seu período mais destacado (entre 1998 e 2005) as receitas da grife triplicaram.
2. Alexander McQueen
Em 1996, ele foi contratado como diretor criativo da Givenchy, permanecendo no cargo até 2001 e tocando, em paralelo, a etiqueta que leva seu nome.
Em dezembro de 2000, 51% de Alexander McQueen foi adquirida pelo Grupo Gucci, onde o próprio permaneceu diretor criativo.
3. Marc Jacobs
Diretor artístico da maison Louis Vuitton desde 1997.
Jacobs trouxe uma abordagem mais jovem e ousada para a marca, incluindo colaborações com artistas como Takashi Murakami e Stephen Sprouse. Ele também introduziu novos produtos, como a linha de bolsas “It Bag”, que se tornaram o carro chefe de vendas da marca e aumentaram ao dobro seus lucros.
4. Tom Ford
Em 1990, Ford passou a viver na Itália: começava ali a sua carreira na Gucci, contratado pela então diretora criativa Dawn Melo como designer de prêt-à-porter feminino.
Em quatro anos, ele era o diretor de criação da grife. Foi ele quem promoveu a extraordinária virada responsável por recuperar a relevância da marca.
Tom Ford ainda expandiu a empresa para uma série de novos empreendimentos – incluindo roupas esportivas, looks formais e artigos de decoração. A popularidade do estilista se refletia no interesse pela Gucci e nas vendas da etiqueta. Em 1999, a empresa, que estava quase falindo quando o estilista estadunidense chegou, era avaliada em 4,3 bilhões de dólares, tornando-se uma das maiores e mais lucrativas marcas de luxo do mundo.