Aranha quase leva braço de adolescente

Pedro Lima Gebrath, estudante de jornalismo da PUC-SP, foi picado aos 12 anos e, sem sentir dor imediata, quase perde o braço
por
Marina Jonas
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30/06/2022 - 12h

Pedro Lima Gebrath (18), nascido na cidade de Araguaína (TO), é um jovem que morou quase a vida inteira na cidade do Rio de Janeiro (RJ). No auge dos seus 12 anos, em uma de suas viagens ao interior carioca, Pedro estava jogando bola com seus amigos quando, ao buscar a bola que havia caído no meio do mato, sem perceber, foi picado por uma aranha. Horas depois da picada, seu braço começou a inchar e ficar muito vermelho, como ele nunca havia visto antes. 

A vermelhidão era de chamar a atenção, mas já estava de noite e Pedro foi dormir para ver se, quem sabe, a situação não se acalmava. Ele acordou e viu que nada havia mudado. Foi, então, em direção à UBS da cidade que ficava a aproximadamente 30 minutos de sua casa. No meio do caminho, um velho que passava na rua viu o tamanho chamativo do braço do menino e olhou para Pedro, que nem sabia o motivo do inchaço, e disse: “Isso é picado de aranha, meu filho, com certeza”. 

Chegando na unidade de saúde, o médico não se encontrava. A recepcionista, portanto, ligou ao médico que estava, na verdade, em sua residência. Ele saiu o mais rápido possível e, ao chegar no local, se deparou com Pedro e seu braço enorme. Deu-lhe, então, três injeções e, imediatamente, o braço melhorou, voltando ao seu estado normal. O doutor, no entanto, deixou claro que, se tivesse deixado passar mais tempo, o menino teria que ter tido a parte do corpo amputada. 


 

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