Amor tem perdas e ganhos na pandemia

Há quem se case de forma mais rápida para ter companhia, enquanto mortes separam relações de longa duração ,
por
Bruna Zanella Caramelo Damin
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06/07/2021 - 12h

    As duas advogadas, Sandra Zanella, de 57 anos, e Maria Sylvia Di Pietro, de 78, foram surpreendidas por situações inesperadas durante a pandemia do COVID-19. Enquanto Zanella se casou cinco meses após conhecer Edson Morais, Di Pietro ficou viúva, já que seu marido Walter Angelo faleceu em novembro de 2020.

    “Nossa relação passou por um dos melhores períodos, ficamos mais unidos”, contou Di Pietro sobre seu relacionamento de mais de 50 anos, na época em que seu marido não havia falecido. Ele morreu após complicações de uma cirurgia feita no coração. “Foi muito difícil passar por isso durante esses tempos”, lamentou.

    “O luto foi mais doloroso. Não posso viajar, nem ir em restaurantes” afirmou ela, por conta das limitações da pandemia. “Também tive apoio dos meus familiares, que me acolheram” contou ela, Homem de terno e gravata

Descrição gerada automaticamente“mas também me sinto isolada”.

 

 

 

 

 

 

Recordação de Di Pietro e Angelo antes da pandemia, durante uma homenagem a ela.

 

   Por outro lado, o amor de Sandra e Edson estava nascendo. “A pandemia acabou se tornando muito importante pra mim” confirmou Zanella. Mulher com lenço na cabeça

Descrição gerada automaticamente com confiança médiaPorém, ela disse que “não foi a pandemia que consolidou a nossa relação”.

    Sobre a transição entre casamento e namoro, “não acho que foi o isolamento social o principal catalisador” afirmou ela. “Também não acho que teria sido diferente se a pandemia não tivesse existido”, contou.

 

 

 

 

Selfie de Zanella e Morais em lua de mel.

    Depois da pandemia, Zanella acha que a relação “vai melhorar, porque nós vamos poder viajar e sair com os amigos” comentou ela. Di Pietro compartilha de uma ideia parecida, “vou poder me encontrar com a minha família e viajar” disse ela.

 

 

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