"Maré de Cheiro" o segundo disco de estúdio da carioca Amanda Magalhães, conta com 8 faixas e foi lançado na última quarta (10), nas plataformas digitais. O disco transborda as expectativas criadas pelos visuais de divulgação. É escrito e produzido por Amanda e o engenheiro de som Tuto Ferraz. Conta com colaborações de Vico, Assucena, Lurdez da Luz, As Filhas de Baracho e da Banda Black Rio, fundada pelo avô da artista. O projeto é lançado com o selo "Boia Fria Produções" e conta com apoio da 5ª edição do programa de fomento à música do município de São Paulo.
Amanda, 31 anos, ganhou destaque como atriz na série "3%", produção brasileira da Netflix. Formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP), começou sua carreira musical em 2018 com o single “Fazer Valer” com Rincon Sapiência e mais tarde em 2020, lançou “Fragma” seu primeiro disco autoral.
O projeto “Brasil em Brasa” do qual a gravação faz parte, foi contemplado pela 5ª edição do programa de fomento à música do município de São Paulo. Esse programa fomenta a criação de obras musicais, que serão apresentadas em centros culturais, por essa razão, a musicista fez apresentações gratuitas na Casa de Cultura do Campo Limpo e no Teatro Sérgio Cardoso.
Composto por 8 faixas, o álbum é construído por uma produção intimista, com a proposta de apresentar o amadurecimento musical da artista. A gravação busca referências brasileiras de norte a sul, mescladas por elementos de música eletrônica. O repertório tropical tem instrumentação potente e vocais bem trabalhados, cheios de camadas e texturas, descrito por Amanda como "minha mais doce pira de verão" em publicação no seu Instagram.
A faixa “Doce Encanto”, na qual Amanda evoca afetividade, amor e a guia Oxum, rainha das águas doces, inicia o álbum. O lead-single é a faixa principal do projeto e já conta com videoclipe.
Amanda constrói um repertório novo, que fala sobre amor, ancestralidade e religiosidade de forma expressiva, bem construída e fiel a seus próprios sentimentos. A versatilidade encontrada nas canções é surpreendente, a diversidade identitária é construída faixa a faixa, como em “Queria te Ter”, onde os vocais da artista são mais inerentes, ou em “Com Ela Eu Vou”, colaboração com a Banda Black Rio, que encerra o disco em alto-astral.