Com o final da asa europeia do campeonato, a Fórmula 1 chegou à Ásia com uma novidade que parecia impossível há uma semana: nenhum dos carros da Red Bull venceu ou liderou nenhuma fase, incluindo todos os treinos e a corrida.
Até a etapa de Singapura, Max Verstappen e Sérgio Perez haviam vencido todas as 14 etapas anteriores, – porém, não em uma divisão balanceada – com doze vitórias para o holandês e apenas duas para o mexicano. Se o cenário fosse outro, com nenhuma pontuação da Mercedes e dobradinha dos carros 1 e 11, a equipe austríaca seria campeã dos construtores mesmo com uma folga de sete corridas para o fim da temporada.
Em uma pista que ainda não foi palco de vitória do holandês, tudo pareceu dar errado pela primeira vez no ano para a Red Bull. O bicampeão não chegou ao Q3 e largou da 11ª posição. A estratégia de pneus durante a corrida também não foi bem-sucedida e graças a um Safety Car, Verstappen chegou em quinto e Pérez, em oitavo.
O destaque em Marina Bay, no entanto, foi da Ferrari. Carlos Sainz liderou dois dos três treinos livres, garantiu a pole e neste domingo (17), cruzou a bandeira quadriculada em primeiro. Essa é a segunda vitória do piloto espanhol na carreira, que venceu o GP da Inglaterra em 2022. Com o ótimo desempenho de Sainz, a Scuderia amplia o próprio recorde de vitórias na história do esporte, agora com 243.
Outro recorde expandido neste final de semana foi o de Lewis Hamilton, que chegou ao seu 196º pódio depois do terceiro lugar que conquistou com a batida do seu companheiro de equipe, George Russell, na última volta. Com a pontuação, Hamilton ultrapassou Alonso e agora é terceiro no Campeonato de Pilotos, liderado por Verstappen.
No próximo final de semana, os pilotos voltam às pistas para o GP do Japão, em Suzuka, que tem a classificação às 03h (horário de Brasília) do sábado (22) e a corrida programada para às 02h (horário de Brasília) do domingo (23). Na temporada passada, Verstappen foi campeão, seguido por Pérez e Leclerc.