Neste sábado (25), durante o final de semana do histórico Grande Prêmio de Mônaco, Charles Leclerc conquistou sua primeira pole position do ano. Seguido por Oscar Piastri (Mclaren), Carlos Sainz (Ferrari) e Lando Norris (McLaren).
A Red Bull encontrou dificuldades, com Sérgio Pérez sendo eliminado no Q1 e largando na corrida da 18° posição. Além disso, o tricampeão Max Verstappen não conseguiu ultrapassar o recorde, antes de Ayrton Senna, de poles consecutivas — agora ele fica empatado com o ídolo brasileiro, com oito. O holândes larga da sexta posição no circuito de Monte Carlo.
Apesar dos bons resultados nos treinos livres, as Mercedes não conseguiram um bom resultado na classificação. George Russell larga à frente de Verstappen, em quinto, e Lewis Hamilton logo atrás, em sétimo.
No Q3, também disputaram a primeira fila: Yuki Tsunoda (Racing Bulls), que larga da oitava colocação, Alex Albon (Williams) que ficou em nono e pela primeira vez no ano um carro da Alpine passou a disputar a frente do grid, com Pierre Gasly, que larga da décima posição.
Treinos Livres
Por conta das ruas estreitas de Monte Carlo, os três treinos livres tiveram muitas batidas nos muros da cidade.
Durante o TL1, Guanyu Zhou (Kick Sauber) ocasionou uma bandeira vermelha depois de bater no muro da curva 1 e deixar muitos destroços na pista. O treino voltou depois de cinco minutos, justo quando começaram a cair algumas gotas de chuva, que não duraram muito e não atrapalharam os pilotos. Hamilton liderou o primeiro treino, seguido por Piastri e Russell.
No TL2, os dois pilotos da Red Bull reclamaram do balanço do carro na pista. Verstappen, que já havia dito que o carro estava “no fio da navalha”, bateu no muro e precisou voltar aos boxes ainda na segunda volta, usando os compostos macios. Leclerc, mesmo com um toque no muro, liderou o segundo treino seguido de Hamilton, e da Aston Martin de Alonso.
Já no TL3, Valtteri Bottas (Kick Sauber) foi quem ocasionou a bandeira vermelha, quando bateu e quebrou a suspensão do seu carro. Depois de cinco minutos, o treino foi restabelecido e no fim, Leclerc também liderou a terceira sessão, seguido de Verstappen e Hamilton.
Novo membro da família
Antes mesmo dos treinos começarem, Oscar Piastri (McLaren) utilizou o X — antigo Twitter — e disse que procurou raízes monegascas na sua árvore genealógica, para poder dizer que o GP de Mônaco seria a sua home race.
A piada tomou proporções maiores quando o piloto da Ferrari, Charles Leclerc, brincou dizendo que poderia adotar o jovem australiano. Assim, Piastri comentou que a partir de então seu nome seria Oscar Jack Piastri-Leclerc e que estava ansioso para conhecer seu irmão Leo — filhote de Dachshund, considerado filho de Charles.
Call me Oscar Jack Piastri-Leclerc 👍 Want to meet my new brother Leo on Thursday if he can pop to McLaren
— Oscar Piastri (@OscarPiastri) May 21, 2024
Após essa brincadeira, no resultado no TL1, Piastri, que ficou na segunda posição, apareceu com o sobrenome ‘Leclerc’ na transmissão oficial da Fórmula 1.
Punição para a Haas
Os dois carros da equipe americana Haas foram desclassificados do quali para a corrida. Depois de terem seus carros inspecionados, foi encontrada uma irregularidade no DRS, que estava fora dos 85mm especificados no regulamento da Fórmula 1.
A equipe afirmou que foi uma consequência de um erro ao definir os flaps das asas, que tinha um novo design para Mônaco. Kevin Magnussen iria largar da 15ª posição, enquanto Nico Hülkenberg ficaria com o P12. Depois da decisão dos comissários, os dois largam nas duas últimas colocações do grid.
A corrida do GP de Mônaco será neste domingo (26) às 10h, no horário de Brasília.