Nesta quinta-feira (29), completam-se 10 anos da morte da ilustre Hebe Camargo. A apresentadora faleceu, aos 83 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ela tratava um câncer no peritônio, contra o qual lutou por dois anos.
A artista iniciou sua carreira como cantora, aos 15 anos de idade, na extinta Rádio Tupi de São Paulo.
Seu programa de TV, intitulado como Hebe, foi exibido entre 1966 e 2012. Semanalmente, ela entrevistava personalidades, um bate-papo descontraído, em seu famoso sofá. Os temas eram diversos - inclusive considerados impróprios e polêmicos para a época - como política, relacionamentos amorosos etc.
Hebe era uma mulher à frente de seu tempo. Por trás dos holofotes, envolveu-se fortemente com a política e as causas sociais. Em 1987, durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, a apresentadora apoiou a comunidade LGBTQIA+ em uma época em que, além de ser um tabu, a epidemia da AIDS estava em alta.
Com passagens por diversas emissoras, entre elas Record, TV Tupi, Band, SBT e RedeTV!, respectivamente, Hebe é lembrada como a Rainha da Televisão Brasileira, marcante, presente e respeitada. Ao longo de sua extensa carreira, a apresentadora criou bordões, teve momentos marcantes e distribuiu os famosos "selinhos".
Chamava a todos de "gracinha", famosos como Neymar, Silvio Santos, Susana Vieira, Ana Maria Braga, Adriane Galisteu, entre outros, tiveram o privilégio de receber um beijo da loira. Durante sua trajetória, ela tornou os "selinhos" sua marca registrada.
Se estivesse viva, a apresentadora teria 93 anos. O programa Encontro, da Rede Globo, homenageou a artista levando alguns de seus figurinos marcantes ao palco.